Os historiadores e a Presidenta (Carta Aberta à Dilma Rousseff)

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2016

Querida Presidenta Dilma Rousseff,

Permita-me, por favor, chamá-la de querida. Eu tomo tal liberdade como cidadã indignada com o comportamento misógino de ampla maioria dos deputados da câmara baixa desse país, durante a vergonhosa votação da admissibilidade (sem qualquer base legal) do processo de seu impedimento do cargo de Presidente da República. Neste momento difícil, em que poucos ainda acreditam no espírito democrático da maioria dos senadores, escrevo-lhe, também, como historiadora profissional. Pesquisadora e professora de História do Brasil há mais de 30 anos, a partir da difícil vivência da atual crise política, venho renovando algumas das minhas antigas perguntas sobre o passado brasileiro. A angústia que experimento hoje, ao ver a democracia no Brasil mais uma vez ameaçada, me levou, sobretudo, a reavaliar a força da cultura do privilégio, de fundo patriarcal e escravocrata, no tempo presente da política brasileira.

Depois do dia 17 de abril, de triste memória, a direção da Associação Nacional de História fez uma nota oficial de repúdio à votação da admissibilidade do impeachment, lançando a palavra de ordem, “ditatura e tortura nunca mais“. Desde então, milhares de pesquisadores, no Brasil e no exterior, assinaram manifestos em defesa da democracia e do seu mandato. Apesar da divisão existente em toda a sociedade, com certeza a maior parte da comunidade dos historiadores e de cientistas sociais preocupados com a história percebe o impeachment em curso como uma tentativa de golpe de estado institucional. Muitos têm se manifestado, incansavelmente, em suas páginas nas redes sociais. Tania Bessone sugeriu que o 17 de abril fique instituído como dia da infâmia e data inicial do golpe. Nesta sexta feira triste, em que a Comissão Especial do Senado ratificou o espetáculo de horrores da câmara, achei, por bem, registrar em carta aberta, alguns argumentos históricos que têm sido publicamente enfatizados, em defesa da democracia .

Em primeiro lugar, há o forte argumento de que já estaríamos vivendo um estado de exceção, em que a cultura do ódio disseminada pelos meios de comunicação ocuparia papel central. A premissa é defendida por alguns cientistas sociais. Segundo o pesquisador Laymert Garcia dos Santos:

“Esse tipo de análise foi feito nos anos 20-30, com relação ao modo como foi desestabilizada a República de Weimar, na Alemanha, com a ascensão do nazismo. E foi durante a República de Weimar que a gente viu a implosão das instituições e uma desestabilização que deu, como resultado, o triunfo do enunciado “Viva a morte!” e a “Solução Final” do problema judeu. Uma das características importantes dessa implosão das instituições, nos anos 20-30, na Alemanha, é o modo como os juízes violavam a lei e a Constituição, e é ao que estamos assistindo aqui.”

Sem utilizar o conceito de estado de exceção, também eu, desde 2013, venho preocupada com a semelhança do que estamos vivendo no Brasil com o processo histórico de desqualificação dos governos formados por políticos abolicionistas e libertos, no Sul dos Estados Unidos, depois da guerra civil que aboliu a escravidão naquele país.

Nos Estados Unidos, o período conhecido como “Reconstrução Radical” (1865-1877) foi pioneiro em reconhecer direitos civis e políticos aos ex-escravos tornados livres com a guerra. No entanto, estes direitos retrocederam, devido à eficácia de um discurso construído a partir da manipulação seletiva de uma série de casos de corrupção, segundo o qual toda a ação política dos libertos e o idealismo dos radicais republicanos seriam uma simples fachada para a ação criminosa de um grupo de aventureiros corruptos, que enganavam ex-escravos desinformados. A predominância dessa narrativa resultou na hegemonia da Ku Klux Klan e em leis de segregação racial que durariam até a segunda metade do século XX.

Absolutamente trágicos como fenômenos sociais, os fantasmas do nazismo e da ku klux klan assombram o cotidiano da política brasileira.

O golpe em curso é também reação a mais de uma década de políticas sociais inclusivas. Neste sentido, são comuns, entre os historiadores, as analogias com o golpe de 1964 e outros ocorridos na América Latina da segunda metade do século 20. Como o historiador Rodrigo Patto Sá Motta, especialista no período, estamos, todos, infelizmente, surpresos de ver o Brasil, de novo, a beira do abismo. Mais que simples comparação, procedimento que em história nunca funciona muito bem, tais analogias oferecem uma base empírica para ajudar a pensar e a tentar entender o que está acontecendo hoje. Reproduzo aqui uma postagem recente em sua página pública no facebook, de Carlos Fico, também especialista no período, como exemplo desse exercício de compreensão. Segundo ele,

O golpe de Estado de 1964 teve etapa militar (com tanques dirigindo-se para o Rio de Janeiro no dia 31 de março), parlamentar (com declaração de vacância do cargo de presidente da República pelo Congresso Nacional na madrugada do dia 2 de abril) e jurídico-legal (com a posse do presidente da Câmara na Presidência da República, às 3h30min da manhã do mesmo dia). Essa posse foi sacramentada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ribeiro da Costa, que foi acordado às pressas e concordou em participar da farsa (porque Goulart ainda estava no Brasil).

A simples enunciação dos fatos do passado ilumina os riscos e atropelos que vivemos no presente.

Por fim, muitos historiadores evocam períodos mais recuados da nossa história e vão buscar a raiz da crise atual na nossa formação colonial e escravocrata, que teria feito, da lógica do privilégio, base da cultura política brasileira. Considero, porém, e o faço na boa companhia de Sidney Chalhoub, professor na Universidade de Harvard e, como eu, historiador do século 19, que o problema de fundo da cultura política brasileira não é a lógica do privilégio em si, mas a sua manutenção envergonhada, sem a sustentação da moral aristocrática, a partir da independência política e da criação do estado nacional brasileiro.

Em texto denominado “homenagem do vício à virtude” procurei abordar o nascimento do problema. Após a independência, muitos lutaram para que a lei que proibia o tráfico de escravos fosse efetivamente implementada, mas ela se tornou alvo de um vigoroso processo de desobediência civil por parte dos grandes senhores de escravos, por fim consolidado no movimento político conhecido como Regresso, que alcançou o poder em 1837. A hipocrisia generalizada como política de estado nascia ali. Um relatório do Foreign Affairs de Londres relata mais de 4000 escravizados desembarcadas entre Copacabana e a Ilha Grande apenas em janeiro de 1838.  Como os corpos escravizados de africanos nas praias do Rio no século 19, a corrupção endêmica está aí aos olhos de todos, mas boa parte da sociedade brasileira insiste em ignorar. Evocando Machado de Assis e o mesmo período, Sidney Chalhoub escreveu um artigo cheio de ironia sobre a base social e a ideologia do golpe em curso, em que uma assembleia de acusados de corrupção, presidida por um réu, decretou a admissibilidade do impedimento de uma presidente eleita por 54 mihões de votos, contra a qual não há acusação. O texto imaginava historiadoras do futuro lendo o artigo da revista alemã Der Spiegel, de título “A Insurreição dos Hipócritas”, sobre a sessão da câmara baixa brasileira de 17 de abril. O rei está nu.

Querida Presidenta, entre os inúmeros historiadores e cientistas sociais que hoje lutam contra o golpe travestido de impeachment, muitos sempre foram críticos e mesmo opositores ao seu governo. Não é o meu caso. Nunca fui filiada a qualquer partido político, mas, hoje, posso dizer que me tornei “dilmista”, e acho que nós, os dilmistas, somos muito mais numerosos do que as pesquisas conseguem detectar. Fui sua eleitora por duas vezes, Presidenta, com entusiasmo, e, apesar das alianças difíceis, que hoje cobram um preço doloroso, não me decepcionei. Além da minha empatia histórica pela solidão dos governantes de esquerda moderada à frente de economias capitalistas em crise, nos últimos meses só tem crescido a minha admiração por sua coragem e apreço às instituições democráticas. Graças à serenidade e firmeza de sua atitude, entre os muitos cenários sombrios que a crise atual nos evoca, há um que pode ser positivo. A opinião pública internacional denuncia o golpe em curso e jovens secundaristas em luta por suas escolas, no Rio e em São Paulo, trazem esperança de renovação ao coração de todos os democratas. Toda a estrutura da velha corrupção endêmica está, pela primeira vez, de um só lado. A luta está no começo. Esta pode ser a crise terminal da cultura da hipocrisia na política brasileira. Se assim for, sua atitude à frente da Presidência da República terá sido essencial. Se assim não for, mesmo que eles consigam mais uma vez golpear a democracia e cassar o meu voto e o de mais 54 milhões de brasileiros, ainda assim, não tenho dúvidas, passarão à história como hipócritas, corruptos e golpistas. 

Com admiração,  Hebe Mattos

Professora Titular de História do Brasil/ Universidade Federal Fluminense

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54 Comentários

Arquivado em história pública, historiografia

54 Respostas para “Os historiadores e a Presidenta (Carta Aberta à Dilma Rousseff)

  1. Márcia Costa

    Eu sou Dilmista!
    Fica, Querida!

    • Zélia Sampaio

      Como portuguesa e investigadora de História do Brasil, acho excelente o texto da Hebe e só desejo que o Brasil readquira o seu sucesso económico, mas sobretudo moral, porque é um grande país!!! Infelizmente a Dilma não deve ficar, mas ela é firme como uma rocha!

  2. Clara Chaves

    Hebe Mattos, como historiadora e cidadã brasileira, subscrevo a sua carta. #FicaQuerida

  3. Parabéns pelo excelente e lúcido texto. Evoé!

  4. Mário Resende

    Profa. Hebe Mattos, compartilho do seu posicionamento político!

  5. marta ramalho

    Parabéns, Hebe M attos pela sua carta. Grande guerreira, nossa querida Dilma! Com certeza este momento que vivemos está acordando a juventude brasileira.
    Fica, Querida!

  6. Pingback: Carta aberta à Dilma Rousseff | Hum Historiador

  7. Meus inúmeros parabéns, professora. Fosse um manifesto, teria a minha assinatura.

  8. Leônia Chaves

    Obrigada, Hebe! Você me representou, querida!
    Leônia Chaves

  9. WALMIR SILVA RAMOS

    Prezada Presidenta DILMA VANA ROUSSEFF, mantenha-se firme na sua postura, pois os seus algozes não são dignos da sua atenção, como vendilhões da pátria, que eles realmente são.

  10. Obrigado Hebe por expor tão sabiamente nossos sentimentos diante do golpe em curso no país!
    Joana, mulher, negra, cientista social e Dilmista!

  11. Pingback: Os historiadores e a Presidenta (Carta Aberta à Dilma Rousseff) | Pedro Haro

  12. Sam Moraes

    Sim, você menciona uma presidenta eleita por 54 milhões de votos e que está sendo julgada por um pequeno grupo de corruptos liderado por um réu. Mas quantos desses 54 milhões ainda votariam a favor de seu governo hoje? As manifestações de junho de 2015 e posteriores não mostram nada? Seria apenas esse pequeno grupo a causa principal do impeachment, ou uma população cansada de más decisões, arrogância e incapacidade de governar? As pesquisas mostram, o povo está vendo. Os casos da República de Weimar, Ku klux Klan e dos escravos pertenciam a diferentes contextos, diferentes épocas.

    • Fernando Pereira

      Exatamente Sam Moraes. O impeachment e a resposta democrática aos crimes, abusos e fraudes com que enganaram 54 milhões de eleitores. Essas analogias vitimizadoras não estão a altura de nenhum historiador que, por ofício, tem a obrigação de conhecer e compreender as enormes diferenças entre os casos. É’ puro ativismo superficial inconsequente e rigorosamente patético.

      • Julia

        Contextos distintos, sim. Eis porque são analogias, semelhanças, e não repetições. Os que conhecem a História têm a obrigação de soar o alarme quando um desastre se anuncia, e os desastres que vêm por aí têm os precedentes históricos apontados pela professora e por tantos outros. E não é um fenômeno exclusivamente brasileiro. Nosso cyberpunk na verdade está virando cyberpulp, tamanha a semelhança entre tanta coisa em curso hoje e na década de 1930.

        Ficam, então, algumas perguntas.

        Quantos que não votariam em Dilma hoje têm fontes de informação sem viés direitista? A comparação pertinente feita nos EUA é a de que no Brasil 90% da imprensa está mais próxima à Fox News do que a qualquer outra força da mídia por lá.

        Quais foram as más decisões de Dilma, além de acreditar na ilusão da governabilidade e se aliar aos que posteriormente a trairiam? Além de ceder à pressão da iniciativa privada e segurar a ortodoxia econômico-financeira, mesmo sendo desenvolvimentista? Além de abandonar (como o restante da cúpula do Partido dos Trabalhadores) a base de trabalhadores, minorias e funcionários públicos, que sempre foi a alma do partido, apenas para voltar a ela quando toda esperança de “articulação” política já estava perdida?

        O que seria “capacidade de governar” no atual contexto? Certamente o PMDB tem infinita “capacidade de governar”, que consiste em ceder a cada grupo dentro do establishment uma parcela do bolo, em garantir que poderosos não se embatam com poderosos, e que toda a máquina funcione azeitada e eficiente para manter a si e aos seus exatamente como estão. Certamente o PSDB tem infinita “capacidade de governar”, organicamente representante da grande iniciativa privada, eternamente blindado por aqueles 90% da imprensa, que garantem que, por mais que tudo dê errado, o governante pareça sempre competente, como o Alckmin.

        Crimes? Da presidência? Quais? Abusos? Onde? Fraude? Em quê? Ativismo inconsequente e ignorante? Ah. Esse é fácil de achar.

        Compreendam, caros, que a maioria de nós aqui tem lado. O nosso, pois me coloco ao lado da professora, é o do Jango, do Allende, da Frente Ampla, da Campanha da Legalidade, e da Dilma. De todos que foram e são não vítimas, mas inimigos dos inimigos de uma democracia que governe pelos direitos individuais, pelos direitos de quem não está no topo da pirâmide, pelos direitos humanos, por uma democracia da maioria que não esmague as minorias. O nosso lado não é o do golpe branco. Não é o do poder econômico. Não é o do quasi-consenso da imprensa. Não é o seu.

        Somos pesquisador@s, e o nosso trabalho é não apenas dar às pessoas subsídios para compreender o mundo além das simplificações da maior parte das fontes de informação a que elas têm acesso, mas fazê-las compreender que o mundo como conhecemos foi construído, e que ele pode ser reconstruído de forma melhor, mais livre, mais justa, mais fraterna.

  13. Excepcional e oportuna análise histórica do período de “hipocrisia como política de Estado” em que vivemos.

  14. Querida Presidente e querida colega Hebe de Matos! Quero compartilhar com sua análise da História política e social de nosso país agregando aos historiadores citados os importantes trabalhos de Emilia Viotti da Costa em dois livros seminais que abortam extensivamente nossos males de origem aprofundados no tempo presente por um novo e tenebroso monopólio , o dos meios de comunicação que dominam nosso país faltando as verdades e ao decoro em relação às nossas instituições : Da Senzala a Colonia e Da Monarquia a República demonstram como as formas democráticas foram impedidas e criaram no passado os mecanismos de intermitências das liberdadesva cada ciclo de exorbitância do poder. Nesta frágil democracia temos vivido genocidios constantes contra aqueles que violados dos direitos são acusados das práticas corruptas dos poderosos que destroem valores da ética, solidariedades profundas e se arvoram a ridicularizar personagens das lutas sociais em busca de equanimidades necessárias aos deveres do Estado e direitos dos cidadãos. O dia da infâmia ocorrido em 17 de abril nos obriga à um chamamento nacional a todos os historiadores deste país a expor os reais riscos que estamos vivendo se permanecermos em silêncio! Nossa obrigação política de recuperar os momentos decisivos desta nossa história e clamar pela verdade se impõe mais do que nunca revigorado pelas possibilidades de novos instrumentos de comunicação que tem possibilitado acessar espaço público e denunciar os abusos cometidos por membros dos poderes da Republica -hoje quase res privada – colocando nosso país no bloco dos que retrocedem a tempos sombrios a cada ciclo dos pequenos avanços obitidos nas árduas lutas sociais empreendidas neste país. Em alerta resistiremos ao lado dos que se impõem a tarefa de construir um país justo aos jovens dos mais distintos rincões do campo e das cidades em defesa de uma democracia profunda e extensiva as diversas origens e culturas que formaram e formam nosso país.

  15. Maria Risonete Silva

    Excelente texto,Hebe.Colocou meus pensamentos no papel.E como vc tbm me considero “dilmista”.Apenas discordo de que ” a crise seja terminal” pois considero a hipocrisia política brasileira bem longe de acabar.Privilégios,controle,dominação…não vão abrir mão disso.Lamentável!

  16. Luiz Pereira da Silva

    Textos tão claros e lúcidos expressam o nosso sentimento de solidariedade com a nossa presidente, que demonstra uma altivez acima da média dos nossos políticos. As traição sofrida pela Dilma doeu nos corações de todos os brasileiros democratas.

  17. Descreveu maravilhosamente o porquê de quem toma a história como mestra está completamente assustado e estupefato. Maravilhoso diagnóstico da situação atual, vendo a história se repetir de modo trágico, ou melhor, como uma grande farsa desta vez.

    Eu penso como, diante da ascensão do nazi-fascismo, das arbitrariedades do Judiciário, estes fatos ocorridos no passado não inspiraram remédios constitucionais para frearem esse processo.

    Uma falha do sistema democrático, que não tem como se defender? Pessoalmente, acho que deve ter, mas infelizmente estamos cegos para a solução, por estarmos presos ao passado e não escovando-o a contrapelo, como sugeriu Benjamin. Situações novas requerem atitudes inovadoras.

    Acho que quem apoia este governo fica aguardando uma atitude mais eficaz do que atuar dentro de uma lei que definitivamente não está mais ditando as regras de nada, há algum tempo. O estado de exceção já está configurado. Não faltam intelectuais e consenso para isso. Mas o que fazer com isso? Assistir amargurado?

    Se fosse o contrário, se os que almejam o poder agora estivessem no governo e sendo ameaçados, não tenho dúvidas de que Brasília teria até jagunços na rua. Mas essa é a forma deles de agir. E a nossa? Uma pena que um governo que apresentou soluções tão brilhantes para a miséria e a educação não consiga mover uma ação legal igualmente inovadora. Os argumentos o são, mas a forma é velha, e ficam dando murro em ponta de faca.

    Tem que ter uma saída. Eu estou aguardando isso, indignada com os meios de comunicação que já abençoam o novo chefe de Estado e ressalta o discurso já derrotista e de partida da Dilma.

    Obrigada professora, por ter, mais uma vez, me feito refletir sobre tantas coisas.

  18. José Newton Coelho Meneses (Professor do Dep. de História da UFMG)

    Cara Hebe Mattos, seu texto revigora nossa fé de que os cidadãos brasileiros saberão lutar por um Brasil menos hipócrita. O 17 de abril é o espetáculo tétrico do que há de pior entre nós. No entanto, pode ser sim, como o dia da infâmia, o nosso ponto de partida para a negação da política mesquinha; para a luta sem trégua aos “hipócritas, corruptos e golpistas”. Pode ser o marco inicial da denúncia clara a este golpe político-midiático-jurídico que nos enoja e tende a nos desanimar. Não desanimemos! FORA TEMER. FICA DILMA. Compartilho de sua opinião, assino em baixo sua carta aberta à Presidenta Dilma Roussef e a parabenizo pela clareza e pela coragem.

  19. Durval Muniz de Albuquerque Júnior

    Parabens querida pelo lúcido, emocionante e inteligente artigo. Você me representa muito.

  20. Rafaela Pinto

    Minha tão querida presidenta Dilma resistência é o teu nome.Sinto orgulho de por duas vezes ter confiado meu vota na senhora!!! Continue com essa tremenda resistência e coragem…pois sua resistência é orgulho para nós…Que Jesus lhe ampare,lhe der força e descernomento para seguir essa luta.Deus é contigo,e nós também estamos com você nessa até o fim!A voz de Deus é a voz do povo…Um cordial abraço na excelentíssima a quem eu tanto defendo é admiro!! 😍❤️😘 Fica Querida

  21. Há no curso do golpe político a violência ordinária que penetra nos corpos – tal como o capital no mundo da mercadoria – de forma abstrata produzindo dor na ordem psíquica [da sensibilidade]. Trata-se de violência simbólica contra a inteligência, o bom senso, o sentido de justiça, a legitimidade, a razão sensível e a própria democracia rousseauniana [soberania popular/vontade geral].
    Fica, Querida!

  22. Regina Celi Braga Batalha Borges dos Santos

    Prof.Hebe ,como “dilmista”sinto-me indignada,envergonhada e usurpada do meu voto.

  23. Helcio

    O texto é bem escrito. Teria ficado melhor se houvesse aprofundado a crítica que anunciou, afinal a presidente perdeu a oportunidade histórica de promover a transformação que o Brasil. A presidente não esteve à altura da atual conjuntura.

  24. Eduardo Baron

    É isso mesmo professora! Parabéns! Que os ditos intelectuais do Brasil juntamente com a a Sra se junte ao mst e outros dito trabalhadores e pegue na enxada e faça algo pelo Brasil.Ora! Vão trabalhar!

  25. Angelo Assis

    Parabéns, Hebe! Muito orgulho de ter sido seu aluno e hoje estarmos, em nossas salas de aula, denunciando esta farsa.

  26. Déh Dullius

    Subscrevo-me também ao seu manifesta, professora! #FicaQuerida

  27. Aparecida Romeiro Calixto

    A verdade sempre aparece…vamos resistir que no final tudo vai dar certo . Resistência sempre…Dilma Fica…

  28. Gilmar Rodrigues de Lima

    Parabéns pela análise histórica. Caminhastes serenamente pela realidade política e social do país.
    Professor Gilmar Rodrigues de Lima – Departamento de História da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN – Campus de Assú/RN.

  29. Parabens prof Hebe e o que todos os brasileiros sensatos que amam a democracia e seu pais gostariam de falar. Vamos resistir Ao lado da presidenta Dilma #fica querida

  30. Professor Valdinar Filho; Doutor Adjunto II / Universidade Estadual do Piauí-UESPI

    O texto sem dúvidas é impecável em seu aspecto histórico, mas nem por isso dá para ser “dilmista”!!!!
    O “histórico” de Dilma Roussef remete a existência de personagens históricos múltiplos “zigue-zagueantes” entre a época da Ditadura Militar e a Presidência da República ocupada por ela. Daí o que temos diante de nós é uma guerrilheira de múltipla identidade, mas a única coisa que ela não conseguiu ser ainda para os 54 milhões de votos que teve, foi ser Presidente do Brasil e sim, quando muito, uma guerrilheira para o PT e sua militância!!!
    Dilma Roussef, das poucas vezes que tentou governar o Brasil, não encontrava apoio no próprio PT!!!
    Sobre a admissibilidade do Impeachement e sua repercussão dentro e fora do País etc; Não consegui entender no texto durante toda a análise e abordagem histórico feita como as relações de poder destacada em dado momento, não por coincidência, parece colocar essas mesmas relações de poder como um “dentro” e outro “fora”, uma vitimização do caso “Dilma”, como se ela própria não tivesse contribuído para o estado de “coisas” que chegou a levá-la ao impeacheament????
    Se é “golpe” ou não? A PRÓPRIA já admitiu a PRÁTICA, inclusive, alega e prova que outros fizeram(por isso é golpe.É isso?) etc; Faz mais: mostra que fez pagamentos antecipados de tais práticas para ver se “aliviava” sua situação……
    Não vi, em nenhum momento, dar destaque aos REARRANJOS políticos promovidos (por seu próprio partido e ela mesma)??? Não dá para ser DILMISTA definitivamente!!
    A maior tirania do pensamento Ocidental é querer um pensamento homogêneo ou dilmista?
    Abaixo, reproduzo um texto que tem circulado muito nas redes sociais aqui no Piauí. é de um aluno e tem representado bastante o pensamento de muita gente:

    “Eu fui PT Empunhei bandeira, colei adesivos. Fiz campanha, fui a comícios, usei broches que eu mesmo comprei. Sei de cor o jingles das campanhas de Lula Me irritei com as seguidas derrotas Gritei fora Collor, fora FHC e até fora Globo. Chamei o “plano real” de golpe; Falei que o “bolsa escola” era forma do governo comprar voto dos mais pobres. Eu fui PT por que tinha que ser Eu sou trabalhador, e não democrata, nem liberal, nem comunista; Então o partido do Trabalhador era o lugar do cara que teve que trabalhar para pagar a faculdade, e sabia que teria que continuar trabalhando duro para comprar sua casa, para pagar seu carro, pagar suas viagens. Eu fui PT por ideologia e não fisiologia. Não ganhei um centavo, não viajei de graça, não estudei de graça, e nem acho graça nas coisas de graça. Eu nunca achei golpe o pedido de impeachment de Collor, nem os diversos pedidos manejados contra Itamar ou FHC.
    A constituição atribuiu a representantes eleitos pelo povo a função de processar e julgar o presidente, e eu acho isso extremamente democrático. Eu fui PT E no ano de 2002 enviei cartões de Natal aos meus queridos amigos com a frase: “A Esperança venceu o medo!” Eu estava trabalhando na madrugada daquele natal! Eu fui PT, E se as redes sociais existissem naquela época, eu compartilharia textos não de Jean Wyllys, ou Jandira, por que eu li Hélio Bicudo, Cristovam Buarque, Fernando Gabeira, eles não são mais PT Fui PT até quando deu para ser.
    Até o dia que o “T”de trabalhador foi substituído pelo “T”de trapaça, de trambique. Por que não de Traição. O partido dos trabalhadores se agarrou ao poder, e abraçou Renan, Sarney, Collor e até o Maluf, criou fantasias e contou mentiras, soltou a mão de pessoas honestas e sérias, e foi aí que deixei de ser PT. Eu deixei de ser PT, e me surpreendo com você Que contesta o fato de Cunha ser o condutor do impeachment Mas jamais contestou o fato dele ser um dos elos da aliança entre o governo e o PMDB Eu deixei de ser PT, e me decepciono com você que acusa Temer de ser golpista e bandido, Mas jamais contestou o fato dele ser, desde o primeiro mandato, o vice presidente escolhido por Dilma Eu deixei de ser PT, e me assusto com você Que ao ouvir uma gravação não comenta o conteúdo, simplesmente afirma que escuta foi ilegal. Que diante de uma delação pautada em provas, limita-se a falar em vazamento seletivo. Que de frente a evidências de fraude, corrupção e tantos crimes, ataca a imprensa, a polícia e o Juiz. Eu deixei de ser PT, e me envergonho de você Que aplaude políticos processados, julgados e condenados que entram de punho erguidos na cadeia como se fossem vencedores e não ladrões Que afirma que o mensalão não existiu, que não há escândalo da Petrobras, que não é dono do sítio, nem do apartamento…. Que nunca soube de nada. Que afirma que não há crime em uma prática absolutamente ilícita só por que ela já foi feita por outros. Eu deixei de ser PT, e me incomodo com você Que vai as manifestações da CUT cheias de balões, camisetas vermelhas, e enormes palcos, tendas e militantes pagos, tudo custeado com dinheiro obrigatoriamente sacado dos salários de trabalhadores todos os anos com o nome de imposto sindical. Eu deixei de ser PT, e não entendo você Que fala em defesa da democracia, e afirma que pode ser golpe uma decisão de um congresso eleito pelo povo. Que fala em voto livre, mas aceita a compra parlamentares com cargos e dinheiro Eu deixei de ser partido, continuo trabalhador… e você?”
    obs: Não tenho a menor dúvida que minha opinião sofrerá as piores criticas e o maior desprezo. Na verdade, espero até que ele passe desapercebido, apesar de saber que se torno público é porque tenho interesse que alguém leia etc..mas é minha opinião e “dilmista” não dá para ser mesmo!!!!!

    • Eraldo Santos

      Meu caro professor Valdinar Filho e outros que compartilham com ele experiências com as quais justificam a frase ” eu fui pt”. Sou solidário a sua indignação porque vivi a mesma experiência que o senhor viveu sem nunca ter sido pt. Fiz parte de uma força política que dentro do pt apontava os equívocos do caminho escolhido pelo pt ao se aproximar de setores ostil à classe trabalhadora. Fiz parte do setor à esquerda do pt que humilhado nos congressos do pt por conta da disputa política travada no interior do pt resultou na expulsão de valorosos militantes deixando o pt livre para seguir em frente em direção aos seu algoz.
      Em relação a esse espaço de discussão me sinto confortável nele por se tratar de profissionais que por excelência tem maior qualificação de pensar o momento político que passamos. Mas vale lembrar que estou nesse espaço mais como cidadão contribuindo com o debate do que pela minha formação acadêmica. E devo dizer que a primeira lição que aprendi com o que li é que ninguém produz ciência, em nenhum campo dela, com objetividade suficiente a ponto de ignorar sua origem de classe em seu discurso.
      Então senhor Valdinar, finalmente tratando do assunto que nos interessa, este campo da ciência, a História, não será útil nesse ponto da nossa conversa. Convido-o sair dessa sala de discussão, para uma outra sala, a sala do debate político propriamente dito. Aí sim podemos falar com escárnio da hipocrisia de políticos que falam da família, da honestidade e da conduta moral que nunca tiveram. Só se estivermos tratando da moral deles, não a nossa.
      A nossa moral é não deixar que um projeto politico construído a duras penas levantando bandeiras, panfletando nas esquinas, na porta das fábricas, no interior dos sindicatos e outras tantas instituições da classe trabalhadoras que contribuiu para trazer em cena temas como a desigualdade de distribuição de terras, o tratamento com os índios, os negros, o respeito a orientação sexual, as questões de gênero. Sim senhor Valdinar, esses são temas preciosos à construção da nossa sociedade, a nossa, digo nós trabalhadores, e que oportunamente um juiz, que pra mim não passa de um justiceiro quer destruir, impor uma derrota a classe trabalhadora com o argumento que esta combatendo a corrupção.
      Para finalizar esta discussão vamos fazer uso do cinismo para dizer o seguinte: é preciso que outras instituições da classe trabalhadora sejam ouvidas, não só o congresso, nem esse judiciário que não me representa, para dizer prendam todos os ladrões ou então deixem nosso ladrão em paz.
      E o senhor me vem falar do sanduíche e da mortandela? E foi nesse ponto do seu discurso que passei a me desinteressar por ele como trabalhador.

      • Professor Valdinar Filho; Doutor Adjunto II / Universidade Estadual do Piauí-UESPI

        Primeiro agradeço a gentileza dada as interpretações de minhas palavras. Sem dúvidas foram muita gentileza da sua parte, pois confesso que nelas existem um pouco (ou muito?!), de “grosseria” na narrativa que construi etc; Graças a ignorância que é audaciosa! Devido essa minha “audácia”, abandonei ao conhecimento (ou não o tinha mesmo!!!), para me aproximar do “desabafo” e da decepção que a minha concepção rígida me trouxe. Poderia até ainda(quanto sacrifício!!!!!), tentar ser LULA LÁ, mas “DILMISTA” tenho dificuldades. Não por misoginia ou qualquer questão de gênero etc; Compartilho da ideia de que “prendam todos os ladrões ou então deixem nosso ladrão em paz”. No entanto, compartilho com o sentimento de justiça e crença democrática nas instituições públicas e na humanidade. Nessa narrativa confessionária, digo também que duas esperanças a serem materializadas: Dilma sair da Presidência(com o desejo de novas eleições), e, Lula ser preso! Não aceito em hipótese nenhuma ser nivelado por baixo a partir do momento que um “deles” (do PT e sua militância e simpatizantes), pensamos contrariamente aí, por isso, quando mostrados as horizontalidades que se esforçaram para se tornarem ser o PT, seus militantes e simpatizantes com o que mais combatiam, julgam quem os denunciam a partir do nivelamento de baixo nível etc etc etc; Nós, nãos os “outros” contra “vocês”, mas nós iguais a vocês também sabemos conviver e suportar, se for o caso, com as dissensões etc etc. Por último, e não menos importante, sobre os “temas como a desigualdade de distribuição de terras, o tratamento com os índios, os negros, o respeito a orientação sexual, as questões de gênero”, infelizmente continuam a ser temas que não tem encontrado ainda as estratégias corretas de acolhimento na base da “pirâmide” tornando-se, dessa maneira, mais uma vez um “guela abaixo” de difícil tratamento, inclusive, dentro do próprio meio acadêmico, imagine fora dos muros do mesmo????? Abraços fraternos, mas “dilmista” eu não fui, não sou e nem serei. E espero ver o Lula preso daqui para quinta-feira dessa semana.

  31. Sandra Selles

    Parabéns, Hebe, pelo texto brilhante que alimenta nosso desejo de continuar na luta e qualifica nossos argumentos!

  32. Assino embaixo, essa carta é também a minha carta.

  33. Thadeu Barbozza

    Bem, é tão evidente a jovialidade da “democracia” no BRASIL, face em que ás pessoas carecidas de informações, lançam-se a “simpatias impostas” quer pelo meio de comunicação patrocinador deste caos, quer por desconhecimento total da história recente do Brasil. Quer por alienação politica, onde na sua grande maioria, ás pessoas, sem conhecimento ou até por descredito da ausência de carater, de uma boa parte dos nossos politicos partidários, faz com que A falta de observar, ou a obrigatoriedade do voto, faz com que ás pessos nivelem ao nosso parlamento por baixo. Acusando que são todos iguais roubadores ou gatunos da coisa pública. De fato é um sentimento que se reprodúz, tambem pela falta do voto conciente e critico ao votar neste ou naquele que se lança representante do povo. Quando apenas usam esse mesmo povo, como meros “números de coeficiente.” Após este momento, só darão ás caras no próximo pleito, reproduzindo assim, essas: “PARASITAS DO ESTADO.”

  34. Manuel Carlos Silva

    Estimada Hebe, não a conheço mas como cidadão português e sociólogo partilho a sua análise e empatia com a Dilma! Espero que os movimentos sociais, sindicais e poííticos retomem o seu lugar na defesa da democracia no Brasil e impeçam o golpe institucional que se está preparando!
    Abraço, Brasil democratico! Manuel Carlos Silva

  35. maria aparecida dos santos

    Dilma, provavelmente sofrerá o impeachment. Pra mim, não é novidade. Novidade será o contrário. Mas Dilma, se cair, cairá de pé!!! e não envergonhada e se esgueirando pelas frestas, como fazem os senhores e senhoras de capa preta do STF. O Congresso Nacional, na sua maioria, é covarde. misógino, entreguista, com centenas de patriotas de araque (veja Serra, o venal). Dilma ficará para a história como a mulher que enfrentou as adversidades preparadas e comandadas pelos criminosos que compõem o Congresso brasileiro. Congresso que tem o respaldo do Supremo Tribunal Federal, a mais alta Corte de Justiça do país, que um dia lá nos anos trinta do sec. 20, não titubeou e entregou Olga Benário para o governo nazista alemão, para ser executada. Dilma cairá de pé!!! Com dignidade!!!

  36. Patricia

    #FicaDilmãe
    #AnulaMaranhão

    Adorei o texto amo História e devo isso ao meu professor de Historia ❤️

  37. Marcus Joaquim Maciel de Carvalho

    Arretado Hebe!!! Viva Dilma!!! Isso mesmo! Não renuncie! A luta continua! Tem muito mais gente do seu lado do q parece querida! Fica!!
    Marcus J. M. de Carvalho (UFPE)

  38. Eugênio Lacerda

    Prezada Sra Hebe,
    Parabéns pelo texto. Gostaria de sua posição a respeito do pensamento do historiador Marco Antônio Vila.

  39. revolucionandu

    Republicou isso em Яevolucionando.

  40. Neuza Maria de Souza

    Não posso dizer q sou historiadora uma vez q minha faculdade foi em Licenciatura! Hoje atuo como “Técnica em restauração” mas de qquer forma me considero como tal, tamanha minha paixão pelo curso! Dra. Hebe, obrigada pela bela reflexão! Obrigada pela sacudida nas nossas memórias afrouxadas, acomodadas e acovardadas!!! Bj grande! Fica Dilma!!!

  41. Veronica Maria de Luna

    Parabéns prof a esse texto nos auxilia a memória histórica e a compreensão critica da conjuntura política atual. E nos fortalece nos nossos ideais democráticos.

  42. Lucivanea de Souza Borges

    Sou mais uma historiadora desse imenso paí; que de longe acompanho as reviravoltas das notícias, mais perto daqueles que estão descobrindo à História e que você Dilma é tão querida.
    Te admiramos e estamos torcendo para que continue o seu mandato até 2018.
    Vanea Borges

  43. Rebeca Isabel Aragonês Durand

    Estou de pleno acordo só não vê quem não quer é um abuso sim e um dia isso acaba o mal se volta contra seu malfeitor!

  44. Rogério Rodrigues dos Santos

    Rogério Rodrigues dos santos
    Vejo com muita alegria a posição centra de muitos colegas professores, denunciando a violência moral que o estado democrático vem sofrendo, por salteadores dos cofres públicos.
    Sou professor de história da Rede Estadual de educação do Estado de Alagoas.O nosso ensino público vem passando por serias dificuldades ,mas hoje o principal problema é a lei conhecida como escola livre,que tira o direito dos docentes de expressa suas posições políticas e provocar o debate com os estudantes.A nossa Câmara Federal é composta por 9 (nove) deputados onde 6 (seis ) voltaram em pró do Golpe promovido pelos neocolonizadores ,detentores das Capitanias Hereditárias ,que permeia o Estado Brasileiro.

  45. Marcos Antonio Tavares da Silva

    Parabéns Professora Hebe!! Texto muito lúcido!

  46. jocivaldo freitas

    Parabéns pelo excelente texto, faço minhas suas palavras. #fica Dilma.

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