Foi com muita emoção que inauguramos a exposição memorial Passados Presentes no Quilombo São José. Como os que acompanham regularmente o Blog já sabem, é o segundo memorial/exposição do Projeto Passados Presentes com objetivo de promover ações de pesquisa e divulgação da história e do patrimônio imaterial relacionado ao legado do tráfico de africanos escravizados no estado do Rio de Janeiro, que coordenamos em colaboração com a historiadora Keila Grinberg, da UNIRIO. O primeiro memorial foi inaugurado em julho na cidade de Pinheiral e o terceiro terá sua abertura oficial em 14 de novembro próximo, no Quilombo do Bracui. Ao lado do memorial, faz parte do projeto a criação do aplicativo para celulares que indica os lugares de memória do tráfico, da escravidão e do pós-abolição, abertos à visitação pública, assim como do patrimônio cultural construído pelos descendentes da última geração de africanos escravizados no Rio de Janeiro.
Um grupo de colegas historiadores foram conosco em caravana conferir a festa no Quilombo São José, visitando no caminho o memorial do Parque das Ruínas da cidade de Pinheiral. Uma boa sugestão de roteiro de visitação.
Muitos já foram com o app passados presentes instalado.
Como indicado no roteiro, ao chegarmos ao Quilombo São José, visitamos primeiramente o Terreiro do Jongo e, em especial, o emocionante Museu da Casa Quilombola.
Na sequência do roteiro sugerido, nos dirigimos para a sede, onde foi servida a feijoada que antecedeu a solenidade de inauguração da exposição memorial. A inauguração de ontem contou com a participação de muitos jongueiros, alunos da graduação e da pós-graduação, assim como de muitos professores de História e moradores da região.
Compartilhamos com vocês, algumas fotos da festa e a alegria e emoção das nossas falas (Hebe Mattos, Martha Abreu, Keila Grinberg) durante a inauguração na roda expositiva do projeto.
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Nossa que lindo! Pena que não foi possível a minha presença, fiquei extremamente chateado, espero que da próxima vez eu consiga ir! Sugestão para a Próxima saída: “que haja um local de pagamento in loco rsrsrs, pois só na Internet prejudica, ou melhor, ter que enviar por e-mail comprovante prejudica! Agradeço a compreensão e o entendimento! rsrsrs
Grande dia no Quilombo São José! Adoramos conhecer Professora Martha Abreu. Marta, Leo e Francisco. Foi uma imersão na história.
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Foi assim no anterior do passado, que o misticismo da escravidão já produzia os seus caracters vivos, hoje elas são relíquias repassadas por nós historiadores.
Viva o Jongo, salve esta nação Quilombola.
Saudades de ti Marta Abreu